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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Lobo, the Red

Companheiro distante escreve para este humilde centro digital do livre-arbítrio.
Inevitável é associar o texto com a criação diária e às vezes impulsiva de blogs. Pelo menos foi o que percebi. Com referências que vão desde o mundo ilusório da propaganda até o nosso queridíssimo e contemporâneo Dado Dolabela, apresento-lhes Wolf, o vermelho.

Oéonãoé

Diz no meu ouvido: o que te atrai? O que contrai? Eu duvido que seja só isto. E o que você anda dizendo que gosta? Fala, fala pra mim. O que você faria com esse seu corte de cabelo em uma praia deserta? Pode me dizer sem medo. Mesmo sozinho? Mesmo? Que mentira.

Você é você mesmo, mas não passa do espírito do tempo, não é? A distância entre sua essência, seus anseios e a realidade são o teu limite. Se considera moderninho, mas nas estatísticas acaba sendo o mediocre. Não fique nervoso, tampouco se sinta mal. Não viva sobre sua própria sombra. Se quiser, poupe-se: apenas não acredite, é fácil assim. Você não precisa responder a todo e qualquer estímulo, meu amigo, e eu até entendo: você foi manipulado e gostou... ou você não lembra?

Tenho quase certeza que você já traiu algum movimento e teus movimentos já te traíram.

Toda verdade é uma espécie de esperança.
(Rodrigo Gonzatto)

Ps: Sinto uma ironia gigantesca nesse texto : D