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sábado, 5 de junho de 2010

XIXI

Indiferente do que havia acontecido, tinha achado inconveniente e emocionalmente deturpante. Roberto ainda não tinha superado os acontecimentos recentes; lamentava profundamente sua perda amorosa e lamuriava internamente, disfarçando com afinco a desgraça explícita. Apesar de prever o sofrimento vindouro, escancarou seu coração, direcionando-o a uma falácia inevitável. As brigas, os confrontos e as imperfeições eram anunciadas por ela e negadas - em vão - por ele. Quaisquer tentativas de apaziguar a situação dos problemas eram vetadas pela parte supostamente (mas não necessariamente efetiva) dominante. Ou seja, ela.

Roberto, aliás, procurava se distanciar de tais sofrimentos, uma vez que, já tendo passado por situações semelhantes, acreditava poder manejar de forma eficaz seus sentimentos. Mas, da pior forma possível, descobriu ser vulnerável como um aprendiz no ofício amoroso. Lembrou-se da época em que sofria pela garota de rabo-de-cavalo, na quarta série, e se equiparou ao infante inexperiente no ato. Apesar de suas vivências expressivas, via-se tão vulnerável quanto o rapaz que, anos atrás, levava em sua mochila



POST INCOMPLETO E NÃO REVISADO POR BEBEDEIRA, VÃO SE FODER.

Um comentário:

Sujeito Oculto disse...

Foda-se. Mas tava indo bem.