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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Almoço fúnebre

Com o macarrão já apodrecido, colocou-o na panela fervente. O cheiro pútrido e repugnante infestava o recinto, mas isto o agradava imensamente. Como tempero, planejava utilizar o suco intestinal de uma de suas vítimas. Não hesitava em disfarçar completo êxtase durante o preparo de seu prato funesto. Após dissecar a pobre Amanda Miranda, 23 anos, selecionou as partes mais adequadas para o consumo imediato, além de separar os olhos e seu cérebro para preparar a sobremesa. Apesar do aspecto limpo de sua cozinha, quando o abate se realizava não poupava esforços em polui-la. Se sentia sujo e proibido quando o fazia, pois essa era a sua essência. A cozinha, pelo contrário, era um mero disfarce para seus devaneios antropofágicos. A massa putrefata que ardia em silêncio na água em ebulição seria consumida vorazmente em poucos minutos. O assassino faminto estava impaciente, mas a calma no preparo seria essencial para seu deleite posterior. Misturou o sangue de Amanda ao extrato de tomate, configurando um aspecto viscoso e apetitoso - ao menos na visão deturpada do canibal. Preparados os pratos, colocou-os à mesa para ingeri-los de forma única; excitou-se e despejou uma colher de água fervente em seu pênis ereto, enquanto engolia o macarrão podre e se masturbava. Logo após, deitou-se em sua cama para fazer a siesta.

Um comentário:

Anônimo disse...
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