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segunda-feira, 2 de abril de 2007

Memórias Etílicas - II

Primeiro fim de semana em Orlando. Havíamos almoçado no Burger King, lá eles vendiam jogos de XBox 360 por um dólar, se não me engano. O pessoal mais velho voltou para Plantation após o almoço, nos deixando sozinhos pelas próximas três semanas. Muita televisão e congelados. Hambúrgueres, potes de sorvete, nuggets, Coca-Cola e programas adolescentes na MTV. Algumas garrafas de bebida, mas não tantas como um dia havíamos consumido. Sinal da velhice e da falta de prática. Conseguir secar uma garrafa de Bacardi Lémon em poucos minutos apenas com uma latinha de Guaraná Antarctica acompanhando era difícil agora.

Domingo pela noite ficou resolvido que iríamos sair. Nos arrumamos e logo começamos a tomar doses puras de Bacardi alguma coisa. Côco, acho. Fomos ao House of Blues, uma balada que, ao contrário do nome, não toca blues. Fica na Disney, ou nas proximidades, não sei qual o nível de relação entre um e outro. Ao lado direito se pode ver o La Nouba, atração do Cirque du Soleil, e ao lado esquerdo, a loja da Virgin. Éramos quatro, mas apenas dois de nós bebemos consideravelmente (eu era um deles). Os outros dois eram um casal, e você sabe como são casais. Tão logo chegamos lá, nos perdemos do casal. Estávamos do lado de fora ainda, e a soma de álcool, empolgação (eu estava indo em uma balada fora do Brasil!) e o fato de estar em lugar completamente desconhecido me levou a berrar pela minha prima na frente da fila de entrada. E sem o menor constrangimento. A fila estava consideravelmente grande, e quase que fico para fora, pois a minha identidade não está em um estado confiável. Sorte que portava meu passaporte.

Entramos. Logo comprei uma latinha de Budweiser por três dólares e cinquenta centavos. Detalhe que a latinha não era realmente uma latinha, visto que era de plástico. Mas o formato era de latinha. O lugar era grande, acho. Tinha dois andares e três níveis. Nos separamos do casal novamente, e eu e minha prima (a outra pessoa que havia bebido) fomos desbravar o lugar. Não me lembro dos rostos que passavam por mim, mas acho que deviam ser pessoas na faixa dos 22 anos. Estávamos no nível inferior, em frente a uma espécie de palco, onde duas garotas com pouca roupa dançavam sensualmente. Não, não eram strippers. Eram dançarinas mesmo. Em quase todas as minhas saídas noturnas por lá haviam moçoilas em cima de palquinhos circulares. Atrás de nós, uma roda de jovens estadunidenses (ou não?) dançando Break. Ou sei lá o que era aquilo. MÓ ESTERIÓTIPO, TÁ LIGADO? Rapazes negros com chapéus (éis?) peculiares rodando no chão se apoiando em suas cabeças, garotos brancos de cabeça raspada trajando regatas brancas e apertadas, garotas com calças largas. Por aqui, seria o fenômeno do Festival de Dança.

Não conhecer absolutamente ninguém no lugar é uma vantagem. Você pode se soltar. Foi uma benção pra mim, ávido que sou por traquinagens e macaquices em lugares públicos. Ninguém para me julgar ou reprimir. E com o álcool ao meu lado. Maravilha. Eram danças vergonhosas, gritos involuntários, etc.. Lembro de ter falado algo para um grupo de japonesas lá. Japonesas do Japão, e não dos EUA. TIPASSIM, QUE NEM NUS ANIMES. Como o meu inglês falado não é lá dos melhores e com certeza o delas também não, falei um monte de besteiras que elas não entenderam. Deu pra rir. Uma hora, encontrei um grupo de brasileiros tirando foto, me meti atrás e perguntei: "POSSO SAIR NA FOTO?" recebi um não de uma daquelas chatas mal-comidas e continuei andando.

Entre as danças mais ridículas que já fiz na vida (ou não) e MUITO SOM NA CÁXA, ficaram as memórias. É, ficou cafona essa frase. E além das memórias, ficou um vídeo. O vídeo é referente ao segundo parágrafo, na fila para entrar. Infelizmente a preguiça não me deixou editar decentemente, portanto a qualidade não está das melhores. Mas vale, mesmo assim. Alguma hora, se der na telha, reedito e posto novamente.


Atente para a risada aos dez segundos.

7 comentários:

Rodrigo disse...

vendiam jogos XBox 360 por um níquel

correção: jovens norte-estadunidenses

eu esperava que você falasse sobre seu 2 porre...

Anônimo disse...

ee eu nem tava nois nem tava bebadooo.
e eu me lembrooo das japonesas la...tu falo coisas pra elas..aham ME LEMBRO!
eeeee
da foto la...tu saiuuuuu na foto q dai a gente viuu e comecou a rir...mas n me lmebro se foi na das brasileiras
hmmm..
a nossa segunda saida com a allyson foi melhor. melhor pra mim anyways.

video by: me.

Anônimo disse...

HAHAHAHAHA
omg
"oh tem um hfhfuiyrd aqui oh!"
best part.

Lucas Costa disse...

eu não assisto vídeos xD

Sujeito Oculto disse...

É bom fazer merda na terra dos outros, né? Já fiz isso também, noutro lugar.

Anônimo disse...

eun unca fiz isso nunca faria

hahahaha

Anônimo disse...

ANDRÉIAAAA

Biscate, nem pra ver a porra do blog! u_u

Não brinca que os ingressos acabaram =~
Porra, não consegui encontrar em lugar nenhum...